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Aço Carbono Neutro

A AVB é a primeira Usina Siderúrgica Integrada Carbono Neutro do Mundo, mostrando que é possível produzir aço de forma sustentável, através de vários investimentos em alta tecnologia, metodologias sistemáticas para substituição de recursos derivados do petróleo.

A certificação foi emitida pela Societé Générale de Surveillance (SGS), contratada para verificar o inventário de emissões de gases causadores de efeito estufa da AVB de 2018 a 2022. O trabalho seguiu o GHG Protocol e as metodologias internacionalmente reconhecidas pela Worldsteel Association. A AVB escolheu o indicador “relação de toneladas de CO2 por tonelada de aço bruto” para orientar as decisões operacionais e de investimentos da empresa.

A AVB desenvolveu e definiu sua Visão de Sustentabilidade para ser uma Usina de Carbono Neutro há dez anos, durante a fase de engenharia conceitual e básica.

Durante esta fase, escolhemos as especificações de equipamentos de última geração e a rota de processo do aço que seria capaz de gerar uma emissão de gases de efeito estufa muito baixa. Com isso em mente, a AVB adotou em seu projeto uma série de estratégias e tecnologias verdes tal como:

  • Escolha da rota de produção de aço com uso de 100% de biocarbono em nossos altos-fornos, matéria-prima neutra em emissões de carbono, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.
  • Definição da localização da usina siderúrgica na região Nordeste do Brasil, onde podemos comprar energia elétrica 100% renovável e com certificado de energia renovável (REC).
  • Seleção de equipamentos para as áreas de produção da usina capazes de recuperar 100% dos gases de processo gerados nos altos-fornos e na aciaria, eliminando o uso de combustíveis fósseis.
  • Uso de gás de alto-forno para geração de energia elétrica renovável em uma planta termoelétrica de 11 MW.

A AVB é Referência em emissões GEE

O aquecimento global é um dos maiores desafios relacionados a proteção e conservação do meio ambiente. A redução de emissões CO2 é uma exigência global através da interrelação da sociedade e líderes governamentais.

A COP-26, realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), teve a pauta voltada para limitar o aumento da temperatura global em até 1,5º C até o final do século, meta ainda definida no Acordo de Paris, firmado em 2015. Através das metas mundiais, as indústrias passaram a ter mais cautela acerca das emissões de gases do efeito estufa, já que devem reduzir e neutralizar suas emissões até 2050.

Enquanto empresas voltadas às indústrias do aço se programam para neutralizar suas emissões até 2050, a AVB já possui emissões de gases de efeito estufa (GEE) neutras e, em 2022, obteve no cálculo do seu inventário o valor de 0,02 toneladas de CO2 emitidos por tonelada de Aço Bruto.

Atualmente, a Aço Verde do Brasil possui o melhor resultado certificado de emissões GEE no Brasil, e, quando comparado com a média mundial apresentada pelos indicadores da Worldsteel Association, temos o melhor resultado no setor do Aço.

Ações para Redução de Gases do Efeito Estufa

  • Fornecimento, em contrato de longo prazo, de escória de alto-forno para fabricação de cimento, substituindo parcialmente o uso de clínquer e, consequentemente, as emissões de GEE.
  • Matriz energética diversificada, considerando o reaproveitamento dos gases de processo da produção do aço (gás de alto-forno e gás do convertedor LD) para cogeração de energia elétrica, por meio de uma termelétrica instalada na AVB.
  • Aproveitamento dos gases gerados nos altos-fornos e Convertedor LD em substituição ao uso de combustíveis fósseis no forno de reaquecimento da laminação e no aquecimento refratário das panelas de aço distribuidores da aciaria.
  • Reciclagem da escória gerada no convertedor LD e nos altos-fornos em substituição parcial do calcário adquirido e da escória gerada no forno panela dentro do convertedor LD em substituição parcial da cal adquirida.
  • Projeto em construção para o emprego de briquetes a frio produzidos a partir de coprodutos gerados (escória, lodo, pó de balão, etc) nos altos-fornos com redução do consumo de minério de ferro e biocarbono em, no mínimo, 10%.
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